
Esta é uma delas!
São alunos de uma turma que irá passar para o 8ºano de escolaridade na ESCOLA BÁSICA 2,3 DE AZEITÃO.
(Mais informações aqui...)
Manuel Alegre: exoneração ordenada por Correia de Campos é "desproporcionada" e "intolerante"
O deputado do PS Manuel Alegre considerou hoje "desproporcionada" e "intolerante" a decisão de Correia de Campos de exonerar a directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho que, segundo a tutela, se recusou a retirar um cartaz com um comentário considerado jocoso em relação ao ministro da Saúde.
Em declarações aos jornalistas, o ex-candidato presidencial disse ter lido o despacho publicado ontem em Diário da República, classificando-o como "confuso".
Segundo o deputado socialista, pelo despacho "é difícil perceber-se o que se terá passado no Centro de Saúde de Vieira do Minho".
"Em todo o caso, penso que se está perante uma reacção desproporcionada e pouco conforme com a tradição de tolerância e de espírito crítico dos socialistas", declarou Manuel Alegre.
Manuel Alegre deixou ainda um recado para o interior do PS e para o Governo: "Pretendi educar muita gente no PS dentro desse espírito de tolerância, mas, pelos vistos, sem resultados"[...].
“Compromisso Portugal diz que Governo corre risco de falhar objectivos para a educação.” (In: Público, 28.06.2007)O Henrique e a Maria Lisboa merecem o meu apreço: pela persistência em denunciar sucessivos atropelos a direitos fundamentais; e pela astúcia que denotam ao desmontar discursos "do lobo em pele de cordeiro".
“[…] É natural que os alunos não gostem de exames. Os professores também não. Mas os exames, aqui ou em qualquer parte do mundo, são necessários. Mais: são indispensáveis para ver o que é que se aprendeu. No nosso ensino superior, temos exames a mais. Em contraste, no nosso ensino básico e secundário, temos decididamente exames a menos. Os exames nacionais têm estado quase reduzidos aos do 12.º ano (as chamadas "provas de aferição" não são exames: eram feitas apenas por amostragem, são anónimas e não contam para o percurso escolar do aluno; e os exames do 9.º ano são muito limitados, contando só 30 por cento para a nota). E, o que é pior, os poucos exames que há têm sido mal concebidos: às vezes não passam de meras charadas e chegam a conter erros grosseiros (o mais famoso ocorreu num exame de Geometria Descritiva, no qual uma recta só poderia ser tangente a uma circunferência com o auxílio de um "lápis grosso"!). Em resultado dessa escada com um só degrau, os alunos chegam ao ensino superior sem o traquejo que apenas pode ser dado por um sistema de avaliação progressivo e rigoroso. Como podem jovens que não fizeram treinos nem suficientes nem suficientemente árduos entrar de repente em jogos de alta competição? […]” [Carlos Fiolhais, Público, 22/06/2007]Este destaque foi retirado de um artigo de opinião, no jornal Público, do blogger Carlos Fiolhais. Vou servir-me da sua analogia (jogos de alta competição e exames escolares) para demonstrar precisamente o contrário do que é defendido neste artigo: que os exames devem fazer-se porque é preciso dar o traquejo às crianças e jovens para a realização de exames no ensino superior. Ora, a meu ver, a defesa dos exames no ensino básico e secundário sustentada pelo argumento de que na competição desportiva de crianças e jovens as competições obedecem aos mesmos quadros de referência das competições realizadas pelos adultos é equívoco como se perceberá mais adiante.
“O Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) tem como finalidade proporcionar [..] uma análise precisa, periódica e independente da evolução do sistema de saúde português e dos factores que a determinam. O propósito é facilitar a formulação e implementação de políticas de saúde efectivas. […] O OPSS produz anualmente um relatório síntese da evolução do sistema de saúde português (Relatório de Primavera), e elabora e publica trabalhos técnicos relacionados com este tema .”“O Relatório de Primavera 2006 faz uma análise exaustiva de um conjunto de conceitos (governação, boa governação, governação em saúde, e stewardship) e procura chamar a atenção para as múltiplas dimensões da governação.
Público, 19.06.2007, Santana Castilho*
Acuso os corações gelados que roubaram a uma colega a dignidade de morrer na paz possível e grito o que me vai na alma
1. O Tribunal Constitucional, em acórdão da semana passada, declarou inconstitucionais as trapalhadas de Valter Lemos, que propiciaram a repetição de exames do 12.º ano. Olimpicamente, contra tudo e contra todos, a ministra sustentou a tese do seu secretário de Estado. Foi cilindrada na Assembleia da República, onde ouviu até uma acusação de falta de dignidade intelectual. Em artigo que aqui escrevi em 31 de Julho de 2006, demonstrei a arrogância, o autismo e a incompetência com que o processo foi conduzido e previ as batalhas judiciais que se seguiram. Ao que julgo, foram 10 decisões dos tribunais sempre desfavoráveis ao Ministério da Educação, embora sistematicamente recorridas, que antecederam este acórdão.
É impossível corrigir o mal feito. Não temos meio de ressarcir os 10.000 alunos prejudicados. Mas, em nome da dignidade do Estado de Direito, recomendo aos tristes protagonistas: demitam-se depressa!
2. Viram o mesmo que eu vi, não correram mais que escassas semanas? O primeiro-ministro, braço desnudo e garrotado oferecido à pica, a inscrever-se como dador de medula?
Leram o mesmo que eu li? Manuela Estanqueiro, professora, 63 anos de idade, 30 de serviço, morreu em sofrimento evitável, uma semana depois de um comité de burocratas a ter coagido a regressar às aulas, ela que tinha uma leucemia certificada por junta médica e que, triste fado o seu, nenhum transplante de medula pôde salvar?
Achei acabrunhante a ideia de se convocarem as televisões para propagandear um acto de Sócrates, que deveria ter ficado protegido pela discrição. Todavia, concedo que a decadência moral desta sociedade seja mobilizável por tais iniciativas. Por isso me calei. Mas agora acuso os corações gelados que roubaram a uma colega a dignidade de morrer na paz possível e grito o que me vai na alma. Por uma questão de coerência e para acreditar que foi genuíno o interesse do primeiro-ministro pelos que a leucemia condena, seria preciso que ele, ou alguém a seu mando, se tivesse já apressado a mandar apurar por que assim se fez com a defunta professora e convocado de novo as televisões para nos garantir que assim não se voltará a fazer. Este silêncio dá-me náuseas. Maquiavel tinha razão: na política não há moral!
3. "Pela primeira vez, o país associará os resultados não apenas à performance dos alunos, mas também ao trabalho das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior". Assim falou a ministra da Educação, a propósito dos resultados que o exame de Matemática do 9.º ano dite e referindo-se ao Plano da Matemática. Esta frase é um assassino disparate. Disparate, porque traduz uma visão epidérmica que não se permite a uma ministra da Educação. Com efeito, ninguém de bom senso pedagógico espera que escassos meses de trabalho removam problemas de décadas ou pretende que os exames, sendo importantes, dêem fé de tudo o que é relevante. Assassino, porque descarrega sobre a escola e sobre os professores o todo de uma responsabilidade que é partilhada por muitos outros, a começar pela própria ministra. Com efeito, à massiva disponibilidade voluntária dos professores e das escolas não respondeu o Ministério da Educação com o que lhe competia. Porque o ano lectivo começou sem que os planos apresentados pelas escolas estivessem aprovados. Porque os professores acompanhantes só em Janeiro de 2007 estavam recrutados. Porque os financiamentos, para além de diferirem do que as escolas orçamentaram, pingaram parte em Dezembro e o outra parte com Abril entrado. Porque, em muitos casos, requisitos pedagógicos e científicos necessários só foram disponibilizados no terceiro período lectivo. Porque, como a ministra bem sabe, além daquela a que se referiu, há outras medidas que nem sequer saíram do imobilismo dos papéis. O Plano da Matemática tem um órgão de acompanhamento, do qual fazia parte a APM (Associação de Professores de Matemática). Porque esta associação disse em público mais ou menos o que acima afirmei, diligente funcionário superior teve a inferior iniciativa de indicar à APM a porta de saída. Bem doutrinou Bush: "Quem não está connosco está contra nós".»
*Professor do ensino superior
“Grossuras
Não devia haver férias.
Devia haver "time-outs", mais "time-outs", os que fossem necessários. Férias não.
As férias são longas demais, curtas demais, cansativas demais e criam, ainda por cima, antes de acontecerem, expectativas demais.
As férias são uma espécie de intervalo dum jogo em que estamos a levar cinco a zero na peida e já nos enfiaram, ainda por cima, duas bolas nos postes: passamo-lo, ao intervalo do jogo, a cismar na merda que vai ser suportar a segunda parte, enquanto o "mister" tenta conservar o emprego gemendo "força, rapazes!, vamos a eles!". Fininho.”
“Uma professora da Escola D. Martinho Castelo Branco, em Portimão, foi esta tarde agredida na cara pelo pai de uma aluna daquele estabelecimento de ensino, tendo sido tratada no hospital local, embora os ferimentos sejam ligeiros, disse à Lusa fonte ligada à escola”.É urgente proteger os agressores… atrás das grades, obviamente!
“[…] Este concurso (1º concurso) permitirá dotar as escolas, a partir do início do próximo ano lectivo, de um corpo de docentes com mais experiência, mais formação e mais autoridade que assegurarão em permanência as funções de enquadramento, coordenação e supervisão. […]”Esta nota emitida no site do ME não encontra eco na realidade e poderá até confundir os incautos. É que este concurso não garante mais experiência e mais formação. Se assim fosse, a experiência profissional seria cabalmente contabilizada. E não foi!… Foram apenas considerados os últimos sete anos lectivos. Se assim fosse, a formação académica seria prioritária. E não foi!… Há inúmeros mestres e doutores preteridos neste concurso. Se há mais autoridade? Talvez… mas o que valerá essa autoridade se não for reconhecida pelos seus pares?…
“Uma faca pode ser usada para fins bons ou para cometer um assassínio.” (Santos Guerra)A chave para o problema da diminuição da despesa pública na área da educação tem sido, para os reformadores imbuídos pelo paradigma da racionalidade técnica, a avaliação dos professores e a avaliação das escolas.
"Portugal ainda não está preparado para a implementação da flexigurança.Aparentemente, este conselho não veio mesmo nada a calhar… e até cairá em saco roto.
Portugal terá de dinamizar o mercado laboral, promover a requalificação de competências e fomentar uma política de responsabilidade social, até poder implementar a flexigurança, afirmou hoje Poul Rasmussen, ex-primeiro-ministro dinamarquês."
[…]Se se respeitar o que é dito em b), a cota de vagas a concurso terá de ser a mesma em todas as escolas do continente. Ou não?
2— A fixação dos lugares a prover no concurso referido na alínea b) do artigo 2º é efectuada por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, tendo em conta:
a) O limite previsto no nº 3 do artigo 26º do ECD [um terço do número total de lugares do respectivo quadro];
b) O número de lugares que, em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, resultar da soma dos docentes dos quadros, em exercício efectivo de funções no estabelecimento de ensino no ano escolar de 2006-2007:
i) Nos grupos de recrutamento a que se refere o Decreto-Lei nº 27/2006, de 10 de Fevereiro, agrupados em departamentos, nos termos do anexo I ao presente decreto-lei que dele faz parte integrante;
ii) Nas disciplinas ou áreas disciplinares não incluídas nos grupos de recrutamento referidos na subalínea anterior, agrupadas em departamentos nos termos a fixar no despacho previsto no proémio.
[…]
“Questões de Moral[continuar a ler aqui…]
Pode-se chamar filho-da-puta ao Senhor Primeiro-Ministro?
Esta questão não pode deixar de se levantar face às recentes notícias segundo as quais um professor de Inglês terá dito a um conhecido «para teres um doutoramento só por fax» (na versão do próprio) ou «estamos num país de bananas governado por um filho-da-puta dum primeiro-ministro» (na versão do bufo que o delatou). […]”
Adenda II: Serviço público...
(3-4-5-2) = 14 vagas em 115 professores… hummm...12% de titulares! Quem é que disse que a cota é de 33%?