10 de junho de 2007

Colaboração artificial...

A cooperação e a competição não são conceitos opostos. E se pretendermos um exemplo concreto do modo como eles se expressam podemos sempre recorrer ao universo desportivo.

Mas façamos um paralelo para o trabalho escolar: agora que os professores vão ter opositores dentro do seu próprio departamento, faz algum sentido existir um coordenador? Será que é para tentar impor o trabalho colaborativo?

Adenda: Há momentos em que as ideias correm mais depressa do que o discernimento e a clareza. É que acabei de notar a omissão de um dado importante nesta entrada. Para os menos familiarizados com as regras deste 1º concurso de titulares convém dizer o seguinte: atendendo ao número de vagas abertas no 1º concurso, iremos ter um número elevado de grupos disciplinares sem coordenador. Isso está previsto no ECD e a solução passará por cooptar professores não titulares para desempenharem as funções dos titulares, nomeadamente, a avaliação dos seus pares. Ora, é aqui que eu encontro a perversão do sistema!

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