27 de junho de 2007

(I)Lógicas…

Há lógicas que me escapam, como por exemplo, a lógica que subjaz à elaboração dos planos de estudo.
Sei que não é despicienda a organização curricular, a gestão da carga horária, a duração do curso, a tipologia da certificação. Não irei por aí para não transformar esta entrada num labirinto conceptual.

O que me deixa intrigado, e espero não estar a meter a foice em seara alheia, é a diferenciação da carga horária semanal nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Educação Física, por exemplo, em diferentes cursos de educação e formação (CEF). Não discuto a relevância destas duas disciplinas na componente de formação sociocultural (este nome pomposo não fui eu que o inventei) nem procuro “homogeneizações” que se imponham através do primado do administrativo sobre o pedagógico.
Eu quero perceber as razões pelas quais a disciplina de educação física tem apenas uma carga horária semanal de 30 horas num curso de electricidade e de 48 horas num curso de jardinagem.
Eu estou curioso para saber por que razão a língua portuguesa tem de ser mais ou menos exigente num e noutro curso.
Eu sei que os cursos estão classificados com tipos e níveis diferentes. E daí?

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