Depois da piada asséptica da entrada anterior, é tempo de falar de coisas sérias.
Passo ao lado da entrevista Público/RR/RTP2 de Fernando Adão da Fonseca, consultor do conselho de administração do Millennium BCP e presidente do Fórum para a Liberdade de Educação. Não quero destacar as incongruências de um discurso conservador travestido de neoliberal. Também não irei comentar a reportagem, no mesmo jornal, de viagens de finalistas que virou moda nos infantários e escolas do 1º ciclo. E muito menos me prenderei com estas declarações de António Pinheiro, director do Jardim-Escola João de Deus, de Matosinhos, que este ano levou os alunos do 4.º ano quatro dias à Eurodisney: "Às vezes penso se não estaremos a exagerar. Mas houve uma mudança social, hoje estão a queimar-se etapas. As crianças de dez anos são muito mais adultas e muito mais inteligentes do que nós éramos na nossa altura".
É tempo de abrir este período, este estado de graça, para louvar o trabalho dos meus alunos do curso tecnológico de desporto, que tão bem souberam interpretar o seu papel em contexto de estágio. Os convites, que alguns deles receberam das entidades de acolhimento para dar continuidade ao seu trabalho, têm um significado especial, pelos constrangimentos vividos, pelos preconceitos vencidos… E por aqui me fico…
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