
• uma que se caracteriza pela valorização dos aspectos burocráticos, pelo sentido de continuidade e de aceitação resignada das disposições hierárquicas; manifesta-se pelo isolamento na acção pedagógica, conduz ao fechamento em relação às mudanças, a um certo cepticismo e ressentimento em relação aos outros, à amargura em relação à profissão, à crença em determinismos cegos no desenvolver das situações;
• outra, que encontra sentido na inovação, no acolher da diversidade, e se alicerça na partilha nas experiências e no trabalho, no questionamento das situações; caracteriza -se pela capacidade de contextualizar os acontecimentos e os factos, de perceber os olhares dos outros, pela vontade de intervir nos processos, pela persistência na apropriação de conhecimentos favoráveis ao desenvolvimento profissional.[…]” (1)(p.189)
(1) Cavaco, M. (1995). Ofício do professor: O tempo e as mudanças. In: Nóvoa, A. (Org.). Profissão Professor. Porto Editora, Porto.
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