23 de janeiro de 2007

Onde começa a ficção?...

Lamentavelmente, não faltam exemplos que denotam a inaptidão de alguns autarcas em matéria de política educativa. Não me refiro apenas à incúria na criação de condições de habitabilidade das escolas do 1º ciclo do EB. Estou também a pensar em processos e critérios iníquos de selecção de professores para as actividades de complemento lectivo, que pouco ou nada dignificam a função docente. Exemplos deste tipo levam-me a conter os apelos à descentralização de competências do poder central para o poder local. É impossível ficar indiferente a atentados deste tipo. Como há limites para tudo, inclusive e sobretudo, para a estupidez, não posso ficar indiferente às histórias que me contam e que eu não quero acreditar.
Por falta de mão-de-obra [barata] ou por razões que nem ao diabo lembra, colocar crianças de quinze anos a leccionar – ou instruir - [música, como podia ser outra disciplina qualquer] a alunos mais novos, mesmo que a coisa se faça ao abrigo de uma qualquer artimanha [protocolar] legal [por tutoria, treino de pares, etc., etc.,], beemm...
Isto está a ficar engraçado!...

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