A palavra competição não me causa qualquer prurido. Vivo o desporto e a competição desportiva desde muito novo e, como professor de Educação Física, olho para a competição como um instrumento importante para atingir objectivos formativos. A competição fornece referenciais úteis para superarmos a mediania. A competição reclama a transcendência. Sendo verdade que a competição encerra um enorme potencial educativo, não é menos verdade que nem todas as práticas competitivas são benévolas.
Isto a propósito dos recentes concursos promovidos pelo ME e dos concursos que aí vêm pela mão do ECD. É fundamental olhar mais para as práticas competitivas e menos para a competição como valor absoluto.
O meu desejo é que a clareza retórica usada pelo ME a respeito da competição não cegue os professores!
Adenda: O blogue foi literalmente empurrado para a versão futurista do blogger. Do template anterior resta este esboço... nem título, nem imagem, nem ligações,... beeemmm, mãos à obra!!!
Adenda II: Não é novidade para ninguém [estou a pensar nos visitantes mais assíduos]: sou um apreciador de metáforas. Ora, é de uma metáfora que se trata. E por mais voltas que dê à figura deste template, não consigo deixar de pensar no “pobre” docente: vejo um caminhante que manifesta vontade em fazer a sua caminhada, de forma digna, até à idade da reforma. Essa velha figura arrisca perder a verticalidade que modela a sua profissionalidade.
Regresso à figura do template: Fico espantado com o pescoço deste animal...
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