As práticas de ensino bem sucedidas são aquelas em que apostam em organizar estratégias de diferenciação autêntica para os diferentes alunos.
[…] “Tal reconhecimento implica abandonar a ilusão de que se pode diferenciar práticas docentes ou gerir diferenciadamente um currículo nacional comum no quadro de uma escola que se continue a pensar como organização uniformista obsoleta e fiel à herança de um passado que já não existe.
[...] Repensar a escola como uma instituição que tome a diversidade como o seu paradigma organizador implica ainda, como efeito correlativo, que a prática de ensinar evolua no sentido de um desempenho de natureza solidamente profissional que se construa num saber próprio e na rejeição de um passado marcado por componentes de funcionalismo e/ou de pura tecnicidade, em perversa combinação com um vago sentido de generosas militâncias isoladas. Implica que esse corpo de profissionais responda pela melhoria real das suas escolas e o possam e saibam fazer, tornando-as em organizações inteligentes e reflexivas (Alarcão, 2001a), que examinam, analisam, avaliam e constantemente ajustam o modo como organizam o seu ensino ao efectivo sucesso da aprendizagem de cada um dos seus diferentes alunos.”
[Roldão, M. (2003). Diferenciação curricular e inclusão. In: David Rodrigues (Org.). Perspectivas sobre a Inclusão. Porto Editora. pp. 163-164]
Querem ver que chegou o momento de projectar uma nova associação profissional?
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