8 de fevereiro de 2005

Contra-a-corrente.

O Carnaval terá razão de ser? Quando a fantasia se confunde com a realidade, num tempo em que a fantasia é a realidade, haverá motivos para festejar o Carnaval? Na perspectiva do folião não há que perder tempo com as razões porque o fenómeno utiliza outras referências, porventura, de uma grandeza diferente. Mas é o olhar da sociologia que me interessa destacar? Como é que ela enquadra o sentido mais profundo da festança? Até que ponto é que a lógica terapêutica carnavalesca cicatriza as feridas sociais mais problemáticas?

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