O comentário do Gustavo à entrada anterior levanta a seguinte questão: “Também me surpreende um pouco o facto de não existir, a nível regional ou nacional, nenhuma associação que reúna elementos de órgãos de gestão das escolas públicas. Não faria sentido existir? Ou a ideia é completamente despropositada?”
Confesso que nunca pensei no assunto, especialmente, na forma apresentada. Necessitarei de algum tempo para perceber o alcance da sugestão. Mas, a vertigem blogosférica impulsiona este pensar em voz alta que carecerá, presumivelmente, de outra clareza:
Os órgãos de gestão reúnem-se com os seus pares em encontros promovidos pelos CAE’s ou DRE’s tendo em vista as decisões relativas à distribuição da rede escolar, ao debate de questões relacionadas com reformas ou inovações introduzidas no sistema educativo, etc., etc. Parece-me que o sentido da proposta do Gustavo apontava para outro quadrante. Encontro, por analogia, a Associação de Municípios que procura defender os seus interesses específicos junto do poder central.
Em que medida as preocupações dos órgãos de gestão [dos gestores para alguns] diferirão das preocupações genéricas dos professores representados pelas diversas associações profissionais?
Será esta ideia suficientemente forte para metamorfosear os actores da gestão escolar em autores e protagonistas?
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