Este olhar do meu amigo Manel dirigido para as recomendações do Conselho de Escolas, associando-as a um tipo de atavismo castrador da iniciativa – mais conhecido pelo “deixa andar” – induz-me, não me perguntem porquê, a pensar num problema matricial deste PS. Marcado por uma experiência traumática, como foi o Guterrismo, cujo paradigma assentou num diálogo social conotado [erradamente a meu ver] com um “nada fazer” e “tudo adiar”, este PS quer rapidamente apagar da nossa memória colectiva uma parte do seu passado através de uma mudança radical de atitude. O “velho” PS, mais ponderado, mais sensato, mais lento, mais reflectido e porventura menos ágil, quer metamorfosear-se. O PS "Socratino" quer ser jovem, electrizante, decidido e arriscado. O “praticismo” é a sua onda...
Estou certo que depois de passar esta moda, o PS ainda será útil ao país. Pena é que tenhamos, todos, de suportar as consequências de crises de identidade alheias.
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