A estrutura externa do desporto moderno tem profundas analogias com práticas religiosas, não sendo nada fácil estabelecer com precisão as fronteiras de uma e de outra realização humana. É uma evidência que o desporto possui uma dimensão mítico-ritual. Não estou a afirmar que o desporto é uma nova religião. Estou apenas a dizer que é possível “ver” o sagrado na acção e no desporto. O mito como linguagem do sagrado possui uma função importante no mosaico social: assegurar o equilíbrio, manter as tensões das suas estruturas, permitir que os grupos projectem as suas angústias colectivas e os seus desequilíbrios pessoais.
Quando analisamos o mundo sagrado verificamos que nem sempre se manifesta da mesma maneira: pode metamorfosear-se atrás de expressões aparentemente estranhas, pode adoptar formas diversas…
Ontem fui à catedral e vivi o sagrado!
Sem comentários:
Enviar um comentário