"A avaliação tem sempre em conta um determinado grau de exigência e o mérito relativo. Em qualquer grupo profissional, nem todos são excelentes ou muito bons. Se o pudessem ser, seriam o próprio grau de exigência e a definição do que é Excelente e Muito Bom que estariam errados. Além disso, os professores são classificados em comparação uns com os outros. A atribuição das classificações de Excelente ou Muito Bom pressupõe um exercício de avaliação comparativa que implica necessariamente a diferenciação."Em qualquer grupo profissional, nem todos são excelentes ou muito bons? Aceitemos como válida a hipótese atendendo ao universo em apreciação. Mas num grupo restrito de profissionais, como é o caso de um grupo ou de um departamento disciplinar, podem ser todos muito bons, excelentes, ou todos muito fracos! E não seria preferível aguardar que a avaliação contextualizada dissipasse qualquer dúvida?! Por que razão, na atribuição das classificações de BOM, de REGULAR e de INSUFICIENTE não se pressupõe um exercício de avaliação comparativa?
[o negrito é meu]
Será aceitável usar o mesmo quadro de referência para os alunos? Os alunos, em qualquer sistema de ensino, nem sempre são excelentes ou muito bons! Mas numa escola, numa turma, num grupo de alunos de uma turma, podem ser todos muito bons, excelentes ou péssimos. Ou não?
Será que estou a ficar lerdo?
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