10 de novembro de 2006

Cá, como lá…

“[…] Vários especialistas internacionais estão reunidos na cidade espanhola de Valência a analisar até amanhã o assunto "Família e Escola: um espaço de convivência".
Os participantes no encontro, dedicado a analisar a importância da família como agente educativo, consideram que é necessário evitar que todo o peso da autoridade sobre os menores recaia nas escolas, o que obriga a "um esforço conjunto da sociedade. […]”
In. Público 10/11/06
O debate que se está a produzir neste momento em Espanha - a crise de autoridade familiar na origem do aumento da violência escolar – transferido para o nosso pequeno rectângulo seria uma pedrada no charco na campanha de degradação da imagem do professor, campanha essa motivada pela criação de condições para a anuência pública da revisão [em baixa] do ECD . Deslocar para fora da escola a origem de alguns problemas educativos, num momento de discórdia marcada entre os professores e o ME, significaria debilitar uma clara estratégia de isolamento da classe profissional na opinião pública. Por este facto, é que não espero qualquer reacção do ME e da CONFAP acerca desta problemática, até porque seria necessário reconhecer-se, em primeiro lugar, que ela existe por estas bandas. Ora, como não aparece na imprensa um estudo científico que questione a crise de autoridade familiar no oásis em que vivemos, o problema continuará circunscrito à vizinhança…

Bem, não sei se hei-de rir ou chorar… ;)

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