18 de junho de 2006

Vai começar o nacional…

281 mil alunos têm-se preparado nas últimas semanas para mais uma época de exames nacionais.” [Público 18/06/06]
“6,5 milhões de euros é quanto custa o processo de exames.” [Público 18/06/06]

[…] A avaliação formativa não é uma prática recorrente nas escolas e nas salas de aula.
[…] Avaliar para classificar ou para seleccionar ou para certificar parecem ser as preocupações dominantes. Esta orientação tem gravíssimas consequências ao nível das qualificações dos jovens portugueses pois acaba por lhes transmitir desânimo e desmotivação e, mais grave ainda, leva a centenas de milhar de alunos à reprovação e/ou abandono, puro e simples, da escola.” [Fernandes, 2005]
Todas as modalidades de avaliação existentes têm o seu lugar no sistema de ensino. A dificuldade em conciliar as diferentes modalidades de avaliação e a manifesta prevalência de procedimentos característicos da avaliação certificadora e selectiva sobre os procedimentos formativos na sala de aula, leva-me a afirmar que a avaliação não está a ser assumida como um processo que serve para aprender. A avaliação não pode continuar a ser vista apenas como um instrumento de prestação de contas para as escolas e para os professores.

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