O ofício do Anthrax é seleccionar candidaturas a apoios comunitários. Tudo leva a crer que a qualidade das candidaturas do corrente ano foi paupérrima. O Anthrax destaca o caso de uma professora que decidiu apresentar um projecto, presumivelmente mal escrito. Uma bosta de projecto, digo eu, procurando respeitar o sentido mais profundo que se extrai das palavras do Anthrax. A professora ter-se-á sentido ofendida na sua dignidade profissional quando lhe foi comunicada a decisão da recusa da candidatura.
Ora, decidi pegar neste caso para procurar decifrar o enigma:
O que passa na cabeça dos professores que decidem concorrer a apoios comunitários para subsidiar o seu trabalho? O que é que os move para abandonarem as suas práticas comezinhas e intensas para deixar extravasar o sonho de fazer mais do que lhes é devido? Será aceitável extrapolar a partir de uma “simples” candidatura, o nível de literacia dos candidatos?
Se o ofício do Anthrax depender do grupo-alvo da área da educação [e não depende certamente] ou muito me engano ou nos próximos tempos terá de ir procurando outro modo de vida. É que o professorado começa a dar sinais de enfartamento por ser o “alvo” preferido quando o objectivo é retractar a mediocridade. Por esse facto, só se for contaminado com uma grande dose de demência é que se dedicará ao preenchimento de mais uma resma de formulários… para trabalhar ainda mais.
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