Um olhar provocador...
- Ao não reflectirmos a escola abdicamos da decisão, renunciamos ao que queremos da escola. Ao não definirmos uma agenda [como foi referido pelo Manuel no comentário colocado mais em baixo ], a nossa agenda, deixamos a “escola vivida” subjugada ao poder central e exposta a decisões iníquas.
- A haver uma vontade colectiva dos professores em assumir as rédeas dos destinos das escolas ela não se materializa em acções concertadas e concretas.
- Os conselhos executivos [quantos?] estão definitivamente remetidos a lógicas de permanência nos cargos de direcção optando, demasiadas vezes, pelo mais fácil: funcionar como uma espécie de correia de transmissão do poder central sem interferir e orientar a liderança para a inovação.
- Os constrangimentos que se colocam ao trabalho do professor configuram o Adamastor da nossa autonomia. Ao invés de servirem de desafio e suscitarem a transcendência servem para legitimar a resignação.
E agora?...
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