5 de julho de 2005

A Escola Cultural resistirá à corrosão do tempo?

No âmbito de um “acrescento formativo” regressei, de novo, à Escola Cultural. O desafio é muito simples de explicar: Procurarei mobilizar um grupo de colegas [numa pequena tertúlia] em torno de um projecto que durou o suficiente para ser criado um Movimento que já realizou 7 Congressos, continua activo, tendo designadamente publicado uma significativa bibliografia.
Para os mais desatentos, lembro que o projecto Escola Cultural durou cerca de 3 anos e foi abandonado há 15 anos pelo ME. A própria expressão “Escola Cultural” ainda é capaz de alimentar uma boa polémica. A Escola Cultural é um modelo de Escola pedagogicamente mais rico que o da Escola em vigor. Esta é apenas, institucionalmente, unidimensional: tem apenas a dimensão curricular estrita, constituída pelas disciplinas, seus programas e respectivo sistema de avaliação. Esta dimensão reduz a educação a um processo puramente intelectualista. A Escola Cultural pretende, diferentemente, ser pluridimensional, promovendo todas as dimensões constituintes da personalidade humana: a físico-motora, a intelectual, a afectiva, a volitiva, a psicossocial, a estética, a ética e a religiosa.
Se estiverem interessados no assunto, deixo-vos a seguinte questão que pode ser respondida por e-mail ou na caixa de comentários:
Que conceitos de cidadania e de cidadão estão pressupostos na Escola Cultural e na escola actual?

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