O Site Meter destacava um ilustre[?] visitante proveniente do Google. A expressão enigmática TEIA CURRICULAR atiçou a minha curiosidade.
Talvez o pesquisador anónimo tenha percorrido este caminho:
A necessidade de adequar o currículo nacional às realidades locais através dos projectos curriculares de escola é uma tese que encontra sustentabilidade na literatura da educação [João Barroso, Carlinda Leite, Rui Canário, Miguel Zabalza, etc.] e na força da lei [não deixa de ser um “irritante” paradoxo a lei advogar a construção de projectos curriculares e simultaneamente coarctar as pequenas margens de liberdade das escolas através de normativos contraditórios].
A escola é um local de decisão e os professores têm um papel decisivo no currículo deixando de ser meros consumidores e transmissores do que é superiormente determinado para se tornarem seus configuradores. A teia curricular é, a meu ver, um instrumento da aliança neoliberal e neoconservadora que visa fazer definhar a Escola para Todos. A teia curricular está montada de forma a utilizar os discursos da diversificação [adoptados (quase) sem discussão na comunidade educativa] para incrementar, ainda mais, a selectividade social da escola.
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