“O exemplo da Finlândia não costuma vir muito à baila nestas discussões, mas é muito interessante. Só alguns dados: os mesmos anos de escolaridade; entrada na escola só aos sete anos; sistema de um só professor até ao sexto ano; não há exames (só para entrar na universidade ou politécnico); os programas são mínimos, sendo dada às escolas e aos professores liberdade para ensinar como e o que quiserem; poucas escolas privadas; todos os professores têm mestrado, pelo menos; ensino profissional secundário bastante desenvolvido; se não estou em erro, mais de cerca de 70% acaba o secundário (não é obrigatório); uma grande percentagem passa ao ensino superior. O país ficou em primeiro lugar do célebre PISA, que avaliou a literacia e a numeracia. Tudo isto sem grandes discussões, neoliberalismos, radicalismos ou saudosismos. Os Filandeses dizem apenas que fazem o que acham que é mais sensato e, devido à curiosidade de que foram alvo aquando dos resultados do PISA, esperam ficar em 2º ou 3º lugar no próximo estudo.”
(Comentário anónimo)
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