
Enquanto o professor se lançava na classificação dos ministros, eu pensava na sua grelha de análise. Seria capaz de o fazer? Seria capaz... ousaria avaliar alguém sem cuidar de um instrumento de avaliação fiável? Tudo leva a crer que sim, que ousou avaliar sem rede.
Receio pela credibilidade do insuspeito professor catedrático. Receio pela atitude leviana de avaliar sem cuidar do processo, de avaliar sem recorrer a uma labiríntica ficha de avaliação.
Quanto lhe custará a heresia?
O governo irá defender-se, irá recorrer e apresentar como modelo de avaliação o seu próprio modelo, aquele que pretende impor aos professores do ensino não superior. Alegará que o processo é arbitrário; Que um professor não pode avaliar com meia dúzia de “bitaites”. O avaliado exigirá mais rigor e não abdicará de descritores de avaliação mais claros e objectivos. O avaliador defender-se-á, dirá que a sua experiência profissional conta, que são muitos anos a virar frangos... etc., etc.
A verdade é que nada ficará como dantes!
hummm...a FENPROF poderá ser um bom mediador ;o)
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