Um campo de milho, em Silves, ao ser vandalizado por um grupo de jovens, fez germinar um caso de polícia.
O ministro da agricultura, esmerado nas suas funções, deslocou-se ao local do delito e não se coibiu de declarar à imprensa que o Ministério da Agricultura dará todo o apoio jurídico de que o agricultor necessitar. Não sei se me está a escapar algum dado importante no meio desta azáfama mediática, mas parece-me algo exagerado o envolvimento directo de um ministro num conflito particular. E porquê? Porque se a presença de um ministro no local do delito enfatiza o valor da propriedade privada, a ausência da ministra da educação (por exemplo) nos locais onde se verificaram violações à integridade física dos professores, não contribuiu em nada para reforçar o valor da dignidade humana, configurado no direito à segurança na actividade profissional.
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