Há coisas que nem ao diabo lembra [ou lembrava]…
Não sei se são resquícios de um ano vivido intensamente ou se é um sinal da idade que passa por mim sem me pedir permissão. Sempre que ouço um toque de campainha fico incomodado e com vontade de a fulminar. Infelizmente, a minha escola ainda mantém activo esse velho instrumento de tortura, de auto-punição: a campainha - é um artefacto que não promove a responsabilização do cumprimento de horários... mas isso seria outra conversa...
Hoje acordei sobressaltado. O toque era intermitente. Vivo num local pacato onde predomina o verde e, nestes dias de verão, o som dos pássaros abafa o ruído dos motores. Fui à janela ao encontro do tilintar e... ali estava, bem no cimo da figueira, o novo brinquedo do vizinho das traseiras: um cata-vento estridente...
Esta fauna é de facto admirável!…
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