Não conheço a Natalina mas quero acreditar que o seu caso é um verdadeiro caso de sucesso. E digo isto porque, do pouco que li, foi possível encontrar algumas variáveis, com base empírica razoável, que desempenham um papel relevante na actividade escolar: o envolvimento familiar (“Nestas viagens, feitas durante cinco anos, a estudante foi diariamente acompanhada pela mãe, Florinda Rodrigues, que diz que sempre fez questão de seguir a filha e o seu percurso escolar.”); altas expectativas (a aluna sonha com o curso de medicina); orientação para o sucesso (“Quanto aos estudos, estes intensificavam-se apenas com o aproximar dos testes, altura em que diz que estudava cerca de duas horas por dia, o bastante para lhe garantir uma média de 19 em todas as cinco disciplinas do 12º ano”). Se juntarmos ainda outras variáveis de sucesso, nomeadamente, a competência dos professores (que sugere um ensino estruturado) e a presença de condições físicas e materiais, fica evidente que a aluna teve oportunidade de aprender.
O caso de sucesso acaba por não surpreender. A notícia refere ainda outros casos e destaca a existência de um bom clima de escola.
Até aqui tudo bem não fosse a ironia do destino que, uma vez mais, presenteia uma escola de sucesso com a extinção.
O boneco do contra informação diria: que rrande nóia…
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