- A “excentricidade” dos cursos tecnológicos que me permite leccionar 3 áreas [disciplinares e não disciplinares] em simultâneo e que, cumulativamente, absorvem 18 horas lectivas do meu horário semanal;
- A proposta do departamento disciplinar, legitimada pelo conselho pedagógico e ratificada pelo conselho executivo, que reclama a autogestão das horas relativas ao trabalho de escola.
É um facto inquestionável que a rigidez da organização escolar piramidal, CENTRALIZADA e subversiva, facilita o controlo e a inspecção. Só que o formato perverte o sistema. Ao invés de ser a inspecção a ter de encontrar instrumentos de avaliação adequados à singularidade da escola, é a escola que se molda aos instrumentos de avaliação. E esta improficiência do modelo – “pronto-a-vestir” – desresponsabiliza em vez de comprometer a iniciativa e a criatividade dos professores…
Bem, não sei se hei-de rir ou chorar…
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