Finalmente, os responsáveis políticos começam a sinalizar a obesidade reconhecendo que, afinal, o problema não é uma fantasia e que não existe apenas na casa [nos países] da vizinhança.
Li num jornal que o Governo vai lançar uma megacampanha e a “Guerra à obesidade começa(rá) na escola”. Não tenho dúvidas de que a escola estará preparada para lidar com este megaproblema e, importando o discurso que assinalou o flagelo dos fogos de Verão, direi uma verdade la paliciana: após a ignição, o problema da obesidade será atacado em duas frentes de combate - na alimentação e no exercício físico.
Na frente de combate da alimentação recorrer-se-á ao controlo das dietas alimentares nos bares e cantinas escolares e, porventura, legislando a proibição [que grande atestado de menoridade às direcções executivas] da venda de “comida de plástico” nas máquinas [betoneiras] que se encontram espalhadas, em locais estratégicos, pelas escolas. A meu ver, a eficácia desta frente de combate estará condenada ao fracasso se não exisitir a mobilização dos encarregados de educação…
A frente de combate do exercício físico não dispensará o contributo da Educação Física escolar. hummm… uma hora diária de actividade física para todos os alunos na escola? Pois...
Espero que a demagogia não acabe, uma vez mais, por determinar a orientação da discussão!
Sem comentários:
Enviar um comentário