Manuais adoptados pelas escolas vão ser válidos por seis anos.
“[…] todos os editores terão de submeter os seus manuais a comissões de peritos (integrando docentes, investigadores, membros de associações pedagógicas e sociedades científicas), a quem caberá certificar os livros. O processo será supervisionado por um conselho de acompanhamento, a ser criado no âmbito do Conselho Nacional de Educação.
Com este sistema, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, diz ficar «assegurada a efectiva qualidade dos manuais escolares, garantindo a sua adequação ao currículo nacional e aos programas em vigor, assim como as regras de rigor científico e pedagógico».”
Notas soltas:
- Seis anos de ciência bolorenta [na prática serão oito anos - como relembra Vasco Teixeira da Comissão do Livro Escolar da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - se atendermos aos dois anos para a concepção, certificação e produção do livro escolar, mais seis anos de vigência no mercado]?
- Seis anos sem alterar programas e planos de estudo? Ficamos a saber que o alargamento da escolaridade obrigatória conservará os actuais planos de estudo do ensino secundário.
- Era escusado o teor paternalista das declarações da Sra. Ministra quando refere que esta comissão “deslocalizará” [o vocábulo invoca um período político circense…] a pressão exercida pelas editoras. Hummm… creio que se enganou na prescrição… que disparate… na corporação.
Adenda:
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