As recentes alterações administrativas no tempo de preparação fizeram regressar a discussão da coisa educativa à figura do professor. Esta centralidade surge na continuidade de um conjunto de iniciativas, nomeadamente, os serviços máximos requisitados na época de exames e o concurso de colocação de professores.
Neste curto período de governação tem sido visível a incidência de acções executivas direccionadas para o trabalho docente. Os holofotes da opinião pública foram fixados aí e com a ajuda preciosa da comunicação social foi construído o cenário de uma presumível doença que afecta o sistema educativo: O professor é o cancro da educação e há que lidar com ele com cautela porque existe o risco da cura acabar com o doente. Este é o sentimento profundo do professor. Dirão que existe um problema de auto-conceito e de auto-estima. Será essencialmente um problema de auto-estima. Talvez só assim se justifica o exacerbado egocentrismo que parece ter tomado conta da escola.
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