Há ano e meio que procuro, neste espaço, elevar a discussão acerca dos problemas da escola a um patamar que nos permita ver não só o umbigo como, e fundamentalmente, o que se encontra para além dele. Não foram raras as vezes em que condenámos perversidades, criticámos disfuncionalidades e apontámos caminhos que nos pareciam alternativos. Não se trata de dizer, “estão a ver, nós avisámos!”. Trata-se de sublinhar um trajecto que procurou o erro, singular e colectivo, e mais do que isso, procurou determinar as causas do erro.
Se recuperarmos o espírito e o sentido das discussões, podemos dizer que nada do que estamos a viver se torna surpreendente. A literatura dedicada às coisas da escola, particularmente, a literatura que relata os efeitos das políticas neo-liberais na educação, antecipa o ambiente efervescente em que vivemos.
O que fazer e como fazer?
Será tardia a reacção mas ainda vamos a tempo de encontrar, responsavelmente, não na praça púbica mas nas escolas situadas, respostas para esta questão.
Reafirmo que o verniz que estala nas relações profissionais pode ser o ponto de partida. Pode ser!
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