Talvez motivado pela ambiguidade do comentário da Blueshell à entrada anterior não posso [não quero] perverter o sentido do texto de Nuno Crato. “A tabuada e a máquina de calcular” foi o título do artigo que enfatiza o exercício do cálculo mental e da memorização no desenvolvimento de certas regiões do cérebro. O uso livre da máquina de calcular é “caminho certo para que ele [o aluno, a criança] não desenvolva o cálculo mental. Não se trata de uma posição fundamentalista contra a máquina de calcular. Até porque no Ensino Secundário, a máquina de calcular deve ser melhor usada pelos alunos para as contas “impossíveis” de resolver manualmente.
Justiça feita ao espírito do texto, não posso deixar de olhar para ele destacando a exaltação do papel do professor como um actor fundamental do acto educativo e, por outro lado, relativizar a importância dos documentos oficiais como factores de mudança.
Desconhecendo o sentido e o alcance do comentário, agradeço à autora porque me permitiu prolongar a reflexão sobre o assunto.
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