- Com que direito o docente se pode opor a políticas de educação, quando é um assalariado, obrigado pelo estatuto [como referi atrás] a respeitar as orientações de política educativa, resistindo a reformas democraticamente decididas por um poder legítimo?
- Em que medida o docente se pode considerar livre de se demitir do que se lhe requer, quando essa exigência lhe parece contrária aos seus valores ou que o que se lhe pede está para além das suas forças?
- Qual é a fronteira entre uma perspectiva individualista, confundida muitas vezes com uma perspectiva estritamente sindical e que pode ser entendida, pela opinião pública e pelos próprios, como uma defesa de regalias e interesses meramente pessoais, e uma perspectiva altruísta, que visa defender a cultura, os interesses e a formação integral dos alunos, e o serviço público?
30 de outubro de 2006
Dilemas...
O ECD em vigor e a proposta de revisão coerciva do ME apelam a um profissional reflexivo. O conteúdo funcional do professor requer um profissional que desenvolva competências pessoais, sociais e profissionais para conceber respostas inovadoras às novas sociedades do conhecimento; Reclama do professor uma fidelização às orientações de política educativa num quadro de formação integral do aluno. Exige responsabilidade profissional e autonomia técnico e científica, assente numa lógica de participação activa na comunidade escolar, na comunidade local e com outros parceiros educativos.
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