31 de janeiro de 2005

Caminho que se faz…

No Que Universidade encontramos uma discussão interessante. Ao destacar uma lista de sete princípios que “podem ajudar à criação de um estilo próprio de ensinar que se ajuste à diversidade dos alunos que cada um encontra”, MJMatos faz a apologia da diferença.
Um outro olhar transparece da tese de que o professor é um operário reprodutor da semelhança e da uniformidade. É um ponto de vista que até “dá jeito” se exigir menos trabalho. Lidar com a diferença será mais enfadonho. E, na verdade, até existem constrangimentos que legitimam a perda do entusiasmo, nomeadamente, os vários conflitos com a Administração e as resistências geradas por outros elementos da escola, pelos projectos que desaparecem pelo desgaste e pelos efeitos de conjunturas desfavoráveis.
Mas, não é por aqui que será feito caminho.

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