3 de junho de 2008

CEF´s = falência da "Escola Geral".

"Talvez fosse preferível criar para esses alunos programas de formação profissional com forte ligação às empresas e com o objectivo declarado de ensinar competências profissionais do tipo das que são necessárias para serem canalizadores, electricistas, pedreiros, armadores de ferro e carpinteiros." (in: ProfAvaliação)
Discordo, caro Ramiro. Ainda bem que “A cultura escolar ainda se baseia na leitura e na escrita.” É difícil imaginar uma sociedade humana “Pós-Moderna”, globalizada, que dispense a escola do treino da leitura e da escrita. Não estou a imaginar uma escola paralela capacitada para resolver o problema da formação de competências básicas da leitura e da escrita. Terá de ser esta escola, apesar de se mostrar incapaz de promover o desenvolvimento de um conjunto de inteligências, mas bem “rotinada” para o treino da leitura e da escrita, a «linha de vida» para segurar as crianças e jovens à Cultura.
A escola deve cuidar em primeiro lugar da formação geral, que é teórica, e só depois, ou sendo acompanhada [se preferirmos ordenar as prioridades] por uma formação orientada para a prática.
Transformar uma “escola geral” numa “escola específica”, ou técnica, ou outra, é amputar à sociedade um dos seus membros estruturais.

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