4 de março de 2008

Mediação.

Um jornalista deve pautar a sua actividade profissional por uma neutralidade tangível.
No programa prós e contras de hoje acabei por descobrir um candidato a mediador, ou melhor, a candidata que apaziguará o conflito entre o ME e os professores. O perfil está traçado.

Não, não bati com a cabeça em lado nenhum. E não irei prosseguir com este exercício esotérico porque ninguém entenderia onde quero chegar, digo eu. Olhemos para o debate e procuremos o que ele trouxe de novo? Uma ideia: a ideia da mediação, com a qual concordo face à situação cada vez mais partidarizada.
Se deixar de lado a enxurrada de afirmações fundadas em crenças de infância e adolescência bem vividas, se fizer de conta que a moderadora se esforça por não tomar partido, se procurar espremer o debate o que eu vi para lá da ideia da mediação?
- A mitificação da Reforma;
- A evocação da Educação e da axiologia;
- Uma voz trémula que repetia: "o António está a dizer que esta reforma é autocrática?"

Fui...

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