2 de junho de 2007

E quando o árbitro é jogador?

Desconheço o número de vagas que foram abertas para professor titular na minha escola. O ME fala de uma relação de 1 titular para 2 candidatos que não permitirá preencher as necessidades dos diversos grupos disciplinares, sendo inevitável o recurso aos professores “não-titulares”.
Até aqui estaria quase tudo bem se esta solução não fosse perversa, na medida em que os avaliadores estarão, no próximo concurso, em concorrência directa com os avaliados.

Estou a falar de equidade... obviamente!

Adenda: Quero reforçar o que já escrevi por aqui. É que continuam por esclarecer as verdadeiras razões para a divisão da carreira. Seria mais sério se o governo reconhecesse que só há um motivo para esta medida legislativa e que esse motivo não tem nada que ver com a escola e com a educação - a diminuição da despesa pública.
Quanto ao concurso dos titulares, a Maria Lisboa toca uma vez mais na ferida aqui.

Adenda II: Serviço público...

(3-4-5-2) = 14 vagas em 115 professores… hummm...12% de titulares! Quem é que disse que a cota é de 33%?

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