10 de abril de 2007

Uma no cravo, outra na ferradura…

«O Ministério da Educação negou hoje que possam vir a ser dispensados 20 mil docentes pelo Governo no âmbito da mobilidade especial da Função Pública, como estimou o Sindicato dos Professores da Região Centro.
[…] Na ocasião, a ministra adiantou que o ministério está a preparar soluções alternativas, que permitam aos docentes sem horário atribuído desempenhar outras funções nas escolas, nomeadamente de carácter técnico.
De acordo com a responsável, a tutela vai apostar num complemento de formação especializada para estes professores, de forma a habilitá-los para o desempenho de funções como "o apoio à biblioteca, a manutenção do edifício, o apoio jurídico, o apoio social e a orientação vocacional".» (In: Público)
Hummm… vou começar a prestar mais atenção ao trabalho do canalizador que faz os arranjos cá em casa…;o)

Agora mais a sério, se a ideia é manter os professores nas escolas, não percebo a necessidade de os desviar para outras tarefas. Por que razão o ME não permite reduzir o número de alunos por turma? Por que razão não considera as actividades nos clubes escolares como trabalho lectivo? É que bastava aligeirar os constrangimentos normativos… digo eu.

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