25 de fevereiro de 2007

O que sobra em «diagnósticos» falha em «acções»…

O debate, que mobiliza os professores na blogosfera e nas escolas, não contribuiu para construir uma inteligência colectiva [creio que esta expressão é do professor António Nóvoa] que dê resposta ao imobilismo e à resignação da classe docente face aos ataques à escola pública, engendrados por este governo e seus acólitos na comunicação social. Sobejam teses acerca do destino da escola e da profissão docente, assinalam-se as incongruências nos discursos e nos argumentos usados para justificar o absurdo, fabricam-se textos cristalinos que identificam as peças do enigma que, qualquer leigo, incluindo aquele leitor cujo cérebro funciona apenas com um neurónio, pode perceber sem dificuldade e até opinar acerca do estado da educação. Não chega! É insuficiente!
A resposta ao imobilismo e à resignação tem de ser dada através da ACÇÃO. Construir uma inteligência colectiva passa pelo reforço da colegialidade e os professores não devem recear “fazer política”. A construção da inteligência colectiva tem de ser edificada em responsabilidades assumidas na escola situada.

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