25 de junho de 2006

Êxtases…

"As propinas são caras, admite a directora, mas a "enorme qualidade do ensino assim o exige", justifica. A escola não quer ter mais do que 20 estudantes por turma, para não perder o acompanhamento individual que é a sua marca, acrescenta. "Se baixássemos as mensalidades, teríamos de ter mais alunos nas turmas", sublinha."
[Blannie M. Curtis, directora do colégio St. Julian"s School, no Estoril in: Público25/06/06]

"A «justiça» e a «empatia» são os atributos que os alunos mais prezam no professor, segundo os relatos recebidos por Maria José Viseu, a quem também chegam ecos de docentes que não sabem ir além do que diz o manual. A sua «aprendizagem está bastante formatada e muito virada para o aluno médio, que é uma coisa que não existe», remata a líder da CONFAP."
[Visão, 22/06/06][O negrito é meu]

Hummm… educação personalizada, acompanhamento individual na sala de aula, recusa de um ensino direccionado para o aluno médio… estou a ver…
Procuro relembrar um tempo onde um representante da CONFAP viesse protestar no espaço público exigindo um ensino personalizado. Não tenho memória desse tempo. O que não deixa de ser estranho até porque o tema da redução do número de alunos por turma coloca pais e professores do mesmo lado e o ME do outro. Que razões forçam a CONFAP a ficar calada?

Adenda: A agenda da ministra da Educação.

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