17 de abril de 2005

Desafio

Diz-me o que lês dir-te-ei quem és configura uma visão minimalista das relações pessoais na blogosfera. Demonstra a indispensabilidade do sujeito que pensa no que diz/escreve o que pensa. É como se necessitássemos de o conhecer para interpretar o que diz. O que é dito representa muito menos do que quem o diz. A ênfase no sujeito vem acentuar os arquétipos que moldam o nosso pensamento e que podem, em última instância, revelar a desvalorização do conhecimento filosófico.

Mas, esta análise revela [pelo menos] uma contradição. Ao recusar o anonimato, dentro e fora da blogosfera, expresso a necessidade de fazer emergir o sujeito actuante que acrescente outros sentidos ao que é dito/escrito.

Diz-me o que lês é um desafio proposto no Memória Flutuante. Não é mais do que um teste às preferências de leitura de cada um dos bloggers. Ponto final.

1. Não podendo sair do Farheneit 451, que livro quererias ser?
Talvez um livro que pudesse reinscrever a estória.

2. Já alguma vez ficaste apanhadinho por um personagem de ficção?
Humm… O Robin Hood foi uma personagem marcante da minha infância. Ainda hoje sinto reminiscências desse “trauma” [ ;o) ].

3. Qual foi o último livro que compraste?
Por sugestão da Lucília comprei, recentemente, As lições dos Mestres de George STEINER.

4. Que livros estás a ler?
Estou a ler Portugal, Hoje – O medo de existir de José Gil e omito os livros sérios [o trabalho não é para aqui chamado].

5. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Livros, … numa ilha deserta? Humm…apenas um livro: Matrix - Bem-Vindo ao Deserto do Real de William Irwin

6. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Passo o testemunho a dois amigos: O Manel e o Miguel têm motivado, com o que dizem e com o que fica por dizer, inúmeros textos e outros tantos olhares. O terceiro desafio é o mais difícil: Tenho mantido um conjunto de diálogos interessantes em locais tão diversos da blogosfera que é difícil destacar um deles. Bom, o melhor é provocar um provocador por vocação [como ele próprio se denomina]. Estou certo que o Henrique não recusará este repto.

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