Pensar radicalmente a escola é uma expressão polissémica. Daí que não tenha ficado surpreendido com os comentários que o texto anterior suscitou.
Foram vários olhares que reflectem inquietações, constrangimentos, verdades, formas singulares de sentir a escola. E volto ao assunto para revolver a discussão:
As disciplinas, os programas, e as orientações metodológicas superiormente estabelecidas reflectem o poder da sociedade sobre a actividade educativa da dimensão lectiva [o espaço pedagógico apropriado para a transmissão, para uns, e a recepção, por outros, do saber constituído]. A sociedade evolui, as aprendizagens significativas também. Neste quadro de mudança, continuará a fazer sentido que a escola realize a função pessoal, social, cívica, profissional, cultural, de suplência da família? A unilateralidade da oferta da dimensão lectiva não ameaçará a eficácia das funções da escola?
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